Luciana Costa – Professora do Departamento de Virologia – IMPG – UFRJ
Neste artigo os grupos liderados pelas Profas Luciana Costa e Terezinha Marta Castineiras e pelo Prof Amilcar Tanuri demonstraram que mais de 50% dos indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2, e apresentando sintomas e sinais da COVID-19 de leves a médios, permanecem com níveis detectáveis de vírus na nasofaringe pelo exame diagnóstica por PCR por mais de 14 dias desde o início da infecção. A grande dúvida da comunidade científica é se este resultado positivo do exame da PCR representa a presença de vírus viável e infeccioso, e consequentemente com o potencial de ser transmitido. Neste artigo as autoras e autores demonstraram que mais de 30% desses pacientes ditos “persistentes” (permanecem com a PCR detectáveis por mais de 14 dias) possuem vírus viáveis na amostra nasal, uma vez que foi possível cultivar esses vírus em laboratório, sugerindo que mesmo após 14 dias de infecção estes indivíduos são potenciais transmissores. Amostras de soro destes pacientes também foram testadas para a presença de anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2, e mesmo para alguns daqueles que ainda possuíam vírus viável e infeccioso no trato respiratório, já havia a presença dos anticorpos neutralizantes. Todos os indivíduos que participaram do estudo são acompanhados na coorte da UFRJ. As autoras e autores discutem a importância de se levar em consideração o resultado da PCR diagnóstica para as medidas de saída do isolamento dos indivíduos infectados, principalmente para aqueles que retornarão para ambientes como os hospitalares. Os estudos do grupo seguem no sentido de melhor entender a dinâmica da doença nos indivíduos infectados no que diz respeito ao período contagioso e a relação da resposta imune por anticorpos e a diminuição da transmissibilidade viral, principalmente neste momento no qual mais de 70% da população do Rio de Janeiro está com o esquema vacinal completo.
Luciana Barros de Arruda – Pesquisadora Permanente do PPG-MICRO
O artigo, publicado na Revista do Biomédico do Conselho Brasileiro de Biomedicina (pags18-19) em Setembro de 2020, buscou trazer à luz muitas dúvidas a respeito do diagnóstico acurado da infecção por SARS-CoV-2, causadora da COVID-19. O texto aborda, brevemente, as diferentes tecnologias disponíveis para o diagnóstico de COVID-19, descrevendo cada procedimento, seus objetivos e a interpretação correta dos resultados.
Luciana Barros de Arruda – Pesquisadora Permanente do PPG-MICRO
O texto, publicado no site UOL em Janeiro de 2021, conta com a colaboração de Virologistas de diferentes instituições do país e busca esclarecer como foram desenvolvidas as vacinas de mRNA contra COVID-19, explicando sua constituição, como funcionam, e quais foram os resultados de eficácia obtidos nos estudos clínicos de fase 3.
Homologação das inscrições de Mestrado e Doutorado da Seleção do PPG-MICRO 2023…
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