Henry Marcel Zalona Fernandes & Gabriela Mastrobuono – Discentes do PPG-MICRO
Daniela Sales Alviano & Rafael Silva Duarte – Pesquisadores Permanentes do PPG-MICRO
Henry Marcel Zalona Fernandes, Gabriela Mastrobuono, Emilyn Costa Conceição, Rubens Clayton da Silva Dias, Daniela Sales Alviano, Rafael Silva Duarte
O primeiro caso de COVID-19, doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, foi identificado em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. Em seguida, SARS-CoV-2 se disseminou rapidamente para outros países resultando em numerosos relatos de infecções, hospitalizações e mortes. Devido a rápida disseminação geográfica, os cientistas iniciaram uma busca global por medicamentos que pudessem contribuir no tratamento da COVID-19, principalmente através do reposicionamento de medicamentos (avaliação de medicamentos já aprovados para uso em seres humanos) como azitromicina, remdesivir, dexametasona, hidroxicloroquina, tocilizumabe e outros. Entretanto, alguns desses medicamentos avaliados na terapia de COVID-19 podem causar interações medicamentosas com rifampicina, medicamento de primeira linha para tratamento da Tuberculose (TB), ou aumentar o risco de doenças pulmonares causadas por micobactérias não-associadas à TB (MNT) e reativação de TB latente. Além disso, o uso de azitromicina pode resultar no desenvolvimento de cepas de micobactérias resistentes a antimicrobianos da classe dos macrolídeos. Coinfecções por TB – COVID-19 e MNT – COVID-19 também têm sido descritas. Assim, o diagnóstico diferencial é necessário para se determinar o tratamento mais adequado em casos clínicos com sintomas semelhantes a outras doenças infecciosas do pulmão como, por exemplo, TB.
Henry Marcel Zalona Fernandes – Discente do PPG-MICRO
Karla Rodrigues Miranda, Daniela Sales Alviano & Rafael Silva Duarte– Pesquisadores Permanentes do PPG-MICRO
Henry Marcel Zalona Fernandes, Karla Rodrigues Miranda, Rubens Clayton da Silva Dias, Daniela Sales Alviano, Rafael Silva Duarte, Ana Carolina da Silva Carvalho
Em 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia de COVID-19. Para conter a ampla disseminação de SARS-CoV-2, coronavírus responsável pela COVID-19, medidas de restrição de contato foram adotadas, como quarentena domiciliar e fechamento de escolas. Estratégias educacionais alternativas foram então implementadas para evitar o atraso pedagógico dos alunos, como as aulas virtuais. Todavia, a aprendizagem à distância e o confinamento domiciliar podem prejudicar a saúde do aluno devido a transtornos psicológicos e interrupção de atividades físicas, entre outros fatores. O retorno às aulas presenciais é fundamental para a saúde mental e física dos alunos, mas deve ser avaliado de acordo com dados epidemiológicos locais. As desigualdades socioeconômicas em diferentes regiões do Brasil e a falta de infraestrutura básica na maior parte das escolas públicas brasileiras representam fatores de risco paraa pandemia no país.Além disso, a rede genômica da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) já identificou mais de 100 linhagens de SARS-CoV-2 entre os estados brasileiros, incluindo linhagens altamente transmissíveis relacionadas a surtos e casos mais graves.Portanto, os protocolos de reabertura de escolas devem ser elaborados de acordo com os dados determinantes de cada município brasileiro.
Alexandre Morrot – Pesquisador Permanente do PPG-MICRO
Andressa R O Lima, Cynthia C Cardoso, Priscilla R B Bentim, Carolina M Voloch, Átila D Rossi, Raissa Mirella M S C da Costa, Juliana Aparecida S da Paz, Rafael F Agostinho, Valéria R F S Figueiredo, Jarba S S Júnior, Luiz G P de Almeida, Alexandra L Gerber, Clarissa A Abuassi, Natalia F Rodrigues, Amilcar Tanuri, Patricia T Bozza, Cesar S Bastos, Ana Tereza R de Vasconcelos, Stella Beatriz Kruger, Giovanna Geórgia P C A Vallim, Roberto J Nishihara, Shana Priscila C Barroso
A transmissão vertical do SARS-CoV-2 tem sido descrita na COVID-19, embora as consequências clínicas para o feto ainda estão em investigação. Este estudo relata pela primeira vez na literatura médica um caso de resposta inflamatória fetal sistêmica e derrame pericárdico em uma gravidez cuja mãe contraiu a infecção. Este é o primeiro caso de complicações cardíacas fetais / neonatais relacionadas à infecção por SARS-CoV-2.
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