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08 09 Microbiologia Noticia 0000 6PacientesKamila Guimarães PintoDiscente do PPG-MICRO

Alessandra Almeida Filardy & Alexandre Morrot – Pesquisadores Permanentes do PPG-MICRO

Angélica Arcanjo, Jorgete Logullo, Paulo Emílio Corrêa Leite, Camilla Cristie Barreto Menezes, Leonardo Freire-de-Lima, Israel Diniz Lima, Debora Decoté-Ricardo, Rodrigo Nunes Rodrigues-da-Silva, Celio Geraldo Freire-de-Lima,  Josué da Costa Lima-Junior, Alvaro Luiz Bertho, Paula Mello De Luca, José Mauro Granjeiro, Shana Priscila Coutinho Barroso, Fátima Conceição-Silva, Wilson Savino

A COVID-19 pode progredir para pneumonia grave com insuficiência respiratória e é agravada pela desregulação do sistema imunológico, causando uma inflamação excessiva, incluindo a tempestade de citocinas. Nesse trabalho, relatamos que pacientes com infecção aguda grave têm níveis elevados de interleucinas do tipo 1 e do tipo 2. Nossos resultados mostram níveis anormais dessas citocinas na estimulação de células T, em um perfil não polarizado. Além disso, nossos achados indicam que esta resposta hiperativa de citocinas está associada a um aumento significativo da frequência de células T terminalmente diferenciadas com um fenótipo particular de células efetoras CD28-CD57+ senescentes. Além disso, demonstramos pela primeira vez um aumento da frequência de células T CD3+ CD4+ CD28-CD57+ com expressão do marcador PD-1, característicos de células T em axaustão clonal. Esses achados revelam que a COVID-19 está associado à uma imunodeficiência aguda, especialmente no compartimento de células T CD4+, e aponta para possíveis mecanismos de perda de repertório clonal o que poderia contribuir para eventos de suscetibilidade à doença, recidiva viral e reinfecção.

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