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10 06 Microbiologia Noticia VacinaA Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, no dia dois de junho, uma lista contendo 133 pesquisas de imunizantes contra o COVID-19. Segundo o documento, dentre essas pesquisas apenas dez estão em estado avançado, seja na fase de testes clínicos em humanos, a China tem cinco pesquisa nessa fase.

Para o Brasil, a pesquisa da Universidade de Oxford atrai especial atenção, pois a ANVISA, em parecer publicado no Diário Oficial do dia dois de junho, autorizou que a fase de testagem em humanos se realizasse no Brasil.

A pandemia pelo CORONAVÍRUS já vitimou 400 mil pessoas e tem mobilizado investimentos em pesquisas e negociações logísticas para produção e distribuição de vacinas. Os mais otimistas apontam 2021 como prazo razoável para se ter uma vacina segura e eficaz.

Até o dia oito de junho, segundo matéria da agência LUPA, os resultados da primeira fase de testes em humanos da pesquisa da Universidade de Oxford ainda eram desconhecidos. Os pesquisadores só divulgaram os resultados dos testes em macacos, que foram considerados positivos pelos autores do estudo, mas criticados por outros pesquisadores. Outra informação importante relacionada à vacina é que a tecnologia utilizada para sua produção não recebeu autorização para comercialização, por não apresentar eficácia esperada em estudos anteriores.

O estudo com macacos na primeira fase da pesquisa de Oxford, no qual seis macacos receberam doses únicas de ChAdOx1 nCoV-19 (correspondente à metade da dose a ser testada em seres humanos), não foi conclusivo. A vacina desenvolvida no Reio Unido utiliza tecnologia semelhante à da empresa chinesa CanSino Biologics, cujo resultados satisfatórios da primeira fase de sua pesquisa em humanos foram publicados na revista The Lancet. Sua fabricação conta com uma versão enfraquecida do vírus do resfriado comum, que é modificado para não se reproduzir em humanos. Nesse vírus enfraquecido é adicionado um fragmento do RNA do novo coronavírus que funciona como um condutor para a produção da proteína spike.

Os pesquisadores acreditam que o corpo humano seja capaz de reconhecer e desenvolver uma resposta imune à proteína spike, que irá impedir que o SARS-CoV-2 infecte as suas células.

Por Andrea Pestana

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