Por Camila M. Adade,, Isabelle R.S. Oliveira, Joana A.R. Pais, Thaïs SoutoPadrón
Laboratório de Biologia Celular e Ultraestrutura, Departamento de Microbiologia Geral, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Centro de Ciências da Saúde, bloco I, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biologia Estrutural e Bioimagens, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Peptídeos antimicrobianos constituem um grupo que tem sido pesquisado como novas substâncias com rápida ação antimicrobiana, com baixa probabilidade de desenvolvimento de resistência, podendo atuar em conjunto com drogas já existentes. Estudos demonstram que estes peptídeos exibem forte atividade inibidora contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos, vírus, parasitas metazoários e outros , como o protozoário Leishmania spp. Neste estudo, a melitina um peptídeo isolado do veneno da abelha Apis mellifera foi utilizado. Foi demonstrado que a melitina tem forte ação contra o parasito Trypanosmoa cruzi, afetando as formas evolutivas do parasito e levando a múltiplos efeitos. Nas formas epimastigotas tratadas, foi observado a morte celular autofágica como principal mecanismo de morte. Em contraste, nas formas tripomastigotas o mecanismo apoptótico foi a via de morte celular programada encontrada. Diante destes resultados, a melitina surge com grande potencial para o desenvolvimento de novas drogas para doenças negligenciáveis com a Doença de chagas.
Melittin peptide kills Trypanosoma cruzi parasites by inducing different cell death pathways
Por Camila M. Adade,, Isabelle R.S. Oliveira, Joana A.R. Pais, Thaïs SoutoPadrón,
Laboratório de Biologia Celular e Ultraestrutura, Departamento de Microbiologia Geral, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Centrode Ciências da Saúde, bloco I, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ 21941-590, Brazil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biologia Estrutural e Bioimagens, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ilha do Fundão,Rio de Janeiro, RJ 21941-590, Brazil
Antimicrobial peptides (AMPs) are components of the innate immune response that represent desirable alternatives to conventional pharmaceuticals, as they have a fast mode of action, a low likelihood of resistance development and can act in conjunction with existing drug regimens. AMPs exhibit strong inhibitory activity against both Gram-positive and Gram-negative bacteria, fungi, viruses, metazoans and other parasites, such as the protozoan Leishmania. Melittin is a naturally occurring AMP, which comprises 40–50% of the dry weight of Apis mellifera venom. Our group has recently shown that crude A. mellifera venom is lethal to Trypanosoma cruzi, the Chagas disease etiologic agent, and generates a variety of cell death phenotypes among treated parasites. Here, we demonstrate that the melittin affected all of T. cruzi developmental forms, including the intracellular amastigotes. The ultrastructural changes induced by melittin suggested the occurrence of different programmed cell death pathways, as was observed in A. mellifera-treated parasites. Autophagic cell death appeared to be the main death mechanism in epimastigotes. In contrast, melittin-treated trypomastigotes appeared to be dying via an apoptotic mecha nism. Our findings confirm the great potential of AMPs, including melittin, as a potential source of new drugs for the treatment of neglected diseases, such as Chagas disease.
Referencia: Toxicon (2013) 1–13