O Laboratório de Ecologia Microbiana Molecular (LEMM) do Instituto de Microbiologia da UFRJ estabeleceu em outubro de 2016 uma parceria com o Centro de Pesquisa Científica do AquaRio para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao estudo de microbiomas de corais e o desenvolvimento de estratégias para proteger esses organismos contra o "Branqueamento" e outras ameaças, que vem dizimando corais em todo o mundo. A pesquisa, coordenada pela Prof. Raquel Peixoto, envolve alunos de graduação e pós-graduação da UFRJ e, além do seu caráter científico inovador, é responsável pela formação de recursos humanos voltados para o conhecimento, proteção e recuperação de ambientes marinhos. Além disso, a Prof. Raquel é membro do Conselho de Pesquisa do AquaRio, e atua no direcionamento das demais pesquisas desenvolvidas no AquaRio.
“Essa nova parceria, além de proporcionar aos nossos alunos o acesso a uma estrutura única para pesquisa, beneficia os estudos desenvolvidos na UFRJ com a aquisição de novas fontes de financiamento e apoio para pesquisa e ajuda a desenvolver o centro de pesquisas do AquaRio, sendo produtiva para todos os envolvidos”.
Raquel Peixoto ressaltar o quanto essa nova parceria é benéfica para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil, uma vez que em um momento de crise, onde a Ciência vem sofrendo com cortes e muitos desafios, ela aponta essa parceria como um importante passo à frente em prol das pesquisas relacionadas ao ambiente marinho. No momento, professora Raquel Peixoto está coordenando também os trabalhos referentes às teses de doutorado das estudantes: Caren Vilela, Helena Villela e Erika Santoro (estudantes do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes/ UFRJ), ligadas às linhas de pesquisa do Laboratório de Ecologia Microbiana Molecular-LEMM. Os trabalhos contam com a participação/colaboração do Dr. Gustavo Duarte e de profissionais da equipe AquaRio e tem como objetivo, conhecer, entender, descrever e manipular a microbiota associada a corais para proteger esses organismos contra as diferentes ameaças.
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Trabalhos de alunos de pós-graduação do IMPG/UFRJ