Julho apresentou à UFRJ o desafio de preparar suas unidades para receberem estudantes com deficiência, que terão suas matrículas efetivadas a partir de ações afirmativas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
“O professor precisará compreender cada aluno individualmente, não mais uma turma de 30 alunos presentes naquele dia, preparando e enviando o material com antecedência, tendo outra postura dentro da sala”.
Enfatizou o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFRJ) e membro do Instituto de Pesquisa e Reabilitação do Sistema Neurolocomotor (ReAbilitArte).
A Universidade recepcionou os novos estudantes para as matrículas de segundo semestre e a perspectiva é que sejam realizadas 83 matrículas. Os estudantes apresentam deficiências que vão desde auditiva, visual e de locomoção a problemas cognitivos, dentre eles, o Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH).
A UFRJ instaurou o Fórum Permanente de Acessibilidade, responsável pela acolhida dos estudantes e pela consolidação, a partir das necessidades do grupo, de uma política para a área. Prof. Mônica dos Santos, da Faculdade de Educação, a presidente da Coordenação Executiva do Fórum acredita que será o conjunto de palavras e posturas que garantirão as bases de uma relação saudável no futuro.
“Por saudável quero dizer uma relação em que, mesmo com recursos ainda em construção, possamos fazer com que nossos alunos se sintam parte efetiva, com voz e vez, desta grande comunidade que é a UFRJ”.