A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ampliará a acessibilidade em projetos e obras, assuntos acadêmicos e legislação na universidade. A Reitoria anunciou nesta quinta-feira, 1º de setembro, que pretende implantar o design universal em todos os prédios e instalações, para atender às pessoas com diferentes formas de deficiência.
A ação foi divulgada hoje na Casa da Ciência, em Botafogo, na abertura do IV Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural (Enac), que acontece até o dia 10 de setembro.
Além das questões sobre acessibilidade no acesso aos prédios, o objetivo é ampliar a presença do tema no cotidiano da universidade, por meio de um calendário anual de ações. Para isso, será criado o fórum permanente "UFRJ Acessível e Inclusiva", que será lançado formalmente no dia 20 de setembro por Roberto Leher, reitor da Universidade.
Aplicativo para celular vai mapear áreas de acesso
A criação de um aplicativo que permita identificar os recursos acessíveis na UFRJ é uma das metas do fórum.
Pela manhã, o pesquisador Jean Cristophe Houzel, do programa ReAbilitArte, anunciou que um mapeamento do grau de acessibilidade nas vias da universidade está em fase de andamento. Os dados contribuirão para realizar melhorias na UFRJ.
Na roda de conversa que abriu o evento, os participantes discutiram os diversos desafios em acessibilidade cultural, como superar a invisibilidade social da pessoa com deficiência, adaptar softwares para as diferentes regiões do país, e a inclusão de disciplinas sobre acessibilidade em todos os cursos de graduação.
Evento aberto a todos os públicos
O IV Enac tem como objetivo divulgar e aproximar experiências, iniciativas, parceiros e instituições que atuem em prol da cultura acessível, bem como promover reflexão sobre a cidadania cultural da pessoa com deficiência e fomentar intercâmbios e redes.
O evento tem como público-alvo principal os produtores, realizadores e gestores públicos da área cultural. Mas educadores, familiares e profissionais das demais áreas também encontrarão uma grande oportunidade para conhecerem melhor as experiências e desafios para a promoção de uma cidade inclusiva.
Acesse a programação em https://enacufrj.wordpress.com.
1. Os convidados Claudia Sofia e Carlos Jorge, surdocegos, palestram na roda de conversa iniciada às 14h. Claudia usa a técnica tadoma para fazer leitura labial com os dedos no maxilar da intérprete. Carlos utiliza libras-tátil para receber as mensagens da intérprete e libras para se comunicar com o público.
2. Roda de conversa na parte da manhã discutiu formas de promover inclusão na UFRJ.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
Coordenadoria de Comunicação da UFRJ