Entre os dias 24 e 26 de novembro ocorrerá o II Simpósio Internacional sobre Esclerose Lateral Amiotrófica, que será realizado em Maceió.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é caracterizada pela morte progressiva de neurônios motor superior e inferior, levando a paralisia e morte do paciente dentro de 2 a 5 anos após o início dos sintomas. Uma pequena parcela dos pacientes pode sobreviver por mais tempo, como é o caso do astrofísico Stephen Hawking, falecido em 2018, mas que sofreu de uma forma progressivamente lenta e não usual da doença por mais de 50 anos. Na maioria dos casos, o intelecto e os sentidos dos pacientes permanecem preservados.
A ELA possui prevalência de 4-8 casos para cada 100.000 pessoas, sendo considerada uma doença rara. Estima-se que 12 mil pessoas no Brasil e mais de 30 no estado de Alagoas sofrem de ELA.
Atualmente, existe uma única droga aprovada no Brasil para o tratamento (Riluzol®) e que traz poucos benefícios, pois reduz a progressão da doença e aumenta a sobrevida dos pacientes em apenas 2-3 meses. Foram realizados vários ensaios com diferentes drogas, mas os resultados estão longe dos ideais. A ELA não tem cura e o desenvolvimento de novas e eficazes estratégias terapêuticas é prioritário.
Em sua segunda edição, o evento tem como objetivo geral disseminar os desafios no diagnóstico e tratamento, nas pesquisas e na assistência aos pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA).
Além de contribuir para o fortalecimento do grupo de pesquisa Inovação Farmacológica da UFAL e do Instituto Dr. Hemerson Casado Gama.
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