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MicroNews

Apresentação

Esse novo veículo de informação trará comunicados breves de forma ágil, com objetivo de aumentar o fluxo de informação no Instituto e incentivar a participação com envio de notas informativas para aumentar a interação entre seus diferentes públicos que copõem eu corpo social.

MICRONEWS será produzido quinzenalmente, dessa forma, as notas podem ser enviadas para o e-mail: micronews@micro.ufrj.br. Importante reforçar que trata-se de um informativo interno, que veiculará informações que impactam o cotidiano do Instituto. 

No entanto, caso haja interesse dos departamentos em trabalhar alguma informação, direcionando-a para os veículos das empresas de comunicação, “grande mídia”, será necessário que coloque essa observação no e-mail, indicando os melhores horários para responder a esses veículos e um número de contato.
A assessoria de comunicação do IMPG acompanhará todo o trabalho de divulgação, e o apoio à entrevista, caso o pesquisador julgue necessário.

Alane Beatriz Vermelho
Direção IMPG
Andréa Pestana C. Freitas
Assessoria de Comunicação IMPG


clarisa pala

A microbiologista Clarisa Palatnik de Sousa /IMPG-UFRJ

Professora Clarisa Palatnik, cujas pesquisas estão no âmbito do Estudo dos glicoconjugados de Leishmania donovani, dedica-se há vinte anos ao desenvolvimento da vacina contra a Leishmaniose, doença que atinge com maior incidência aos cães da região nordeste, e que pode ser transmitida ao homem por meio de inseto hospedeiro, Lutzomya longipalpis, que pica cães infectados e depois contamina também os humanos. A doença afeta, anualmente, três mil pessoas no Brasil.

"O Brasil é um dos quatro países no mundo que concentra 90% dos casos. Embora não seja endêmica no Rio de Janeiro, a leishmaniose atinge principalmente o Nordeste, com o maior número de casos (64,2%), enquanto no Sudeste e Centro-Oeste se observa 13,63% e 8,22% dos doentes, respectivamente". (fonte: Boletim FAPERJ)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a Leishmaniose visceral, uma das seis maiores endemias do planeta, pois atinge anualmente, cerca de 500 mil novos casos em humanos.

A vacina recebeu em 2011 a licença definitiva para sua fabricação, o que contribuiu para o aumento de sua oferta, pois vinha recebendo desde 2003, licenças anuais para produção em escala comercial, em associação com a empresa americana Fort Dodge, adquirida posteriormente pela Pfizer.
Com a concessão da licença permanente a vacina se consolida como uma fundamental contribuição para a erradicação da leishmaniose visceral canina.
Segundo a pesquisadora, a orientação da política pública de saúde era de que os cães infectados fossem sacrificados, fato que gerou uma motivação a mais para o desenvolvimento de sua pesquisa.

Em 2006, professora Clarisa Palatnik depositou cinco patentes, a primeira tratou-se do Bloqueador da Transmissão da doença, a concessão da patente ocorreu em 2014. Foi concedida também no México em 2015.

Em 2018, professora Palatnik deposita a primeira patente internacional da vacina, nos países, Itália, França, Espanha e Portugal.

A segunda patente concedida em trinta de agosto de 2018 refere-se ao uso da vacina com composição terapêutica imunoquimioterápico para o tratamento da Leishmaniose viceral, trata-se de um kit imunoterapeutico, contemplando a vacina e o tratamento quimioterapeutico. A instituição de registro foi a United States Patent and Trademark Office.

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